sexta-feira, 13 de junho de 2008

Portas abertas

Olá Doutor,

Como está? Ainda bem que "vai indo"... e para quando começar a correr? Olhe que essa barriguinha agradece, bem como a mente.

Sabe, eu sou mais dada às corridas psicológicas. Sabe-me muito bem uma corrida de vez em quando, naquelas alturas em que é necessário perder a atitude do "vai-se andando" e se estabelece uma prioridade na vida que seja possível atingir. Uma corrida interminável, já que possível... bem... tudo é!

Sei que o Sun Tzu não concordaria comigo pois defendo que os limites devem ser mensuráveis, não pelo lado tacanho do cérebro, mas sim pelas consequências dos meios utilizados e dos fins estabelecidos. Tudo é possível, desde que os danos colaterais não sejam graves.

Em suma, todas as portas podem ser abertas desde que não acertemos em alguém que se encontre no outro lado ou entalemos alguém quando as fecharmos depois de entrar.

Entende, Doutor? Percebe onde quero chegar?

Todas as portas podem ser abertas, seguindo a máxima do respeito universal. Isto, claro, sem cair na utopia da vida light e maravilhosa dos contos de fadas, em que todos são felizes e o monarca (por norma, o pai do príncipe que se apaixona pela moça pobre) raramente enfrentou contestação ou desconfiança populares.

Ok, ok, muitos podem argumentar que nos contos de fadas nem tudo é perfeito uma vez que não existem Selecções Nacionais.

Anda muita bandeira espalhada por aí devido ao Europeu e os moços até jogam bem.

No entanto, é importante salientar que o grande (e)feito (nefasto) desta Selecção é conseguir atenuar os sinais mais visíveis de uma crise que levou parte significativa da população a atestar carros e despensas como se estivesse para rebentar a Terceira Guerra Mundial...