Olá Doutor,
Hoje sinto-me um pouco introspectiva!
Bem disposta e introspectiva...
Hum... é estranha a forma como os outros nos surpreendem e como é possível mudarmos tantas vezes de opinião sobre eles.
Julgo que perdi a capacidade de ler as pessoas. São demasiado complicadas para mim. Talvez desista de me meter na cabeça delas e tentar perceber as características do ratinho e da rodinha onde ele brinca "24/7".
É muito mais simples começar por mim. Os outros que tratem dos respectivos animais de estimação e da qualidade da rodita..
E se a roda empanar? Paciência! Já me bastam as tiranias do meu ratinho cinzento (e não branco) de laboratório, que por vezes consegue ser maquiavélico!
Desta forma, não se criam expectativas, relaxa-se e deixa-se a vida fluir... Relax... Zen... OOhhhmmm
Não, Doutor. Não me estou a queixar.
Simplesmente, é mais frutuoso ir acreditando que os outros fazem parte da minha vida e eu da deles, mas que não há cá misturas daquelas que caem mal e deixam "marcas" num qualquer passeio público ou na sanita quando chegamos de madrugada.
Viver simplesmente, respirar simplesmente, sentir simplesmente... Sentir-me eu!
Oh Doutor, que expressão é essa?!
Já percebi! Está a falar para o caderninho, não está?
Sinto-me defraudada! A sua rodinha estancou?
Doutor? Doutor?!!
Olha, adormeceu...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
"Porque non te callas?"
Doutor,
Tenho mais um problema. Sim, mais um...
Tenho uma tendência enorme para falar que me farto quando não devo e para ficar calada quando bastava uma simples palavrinha para resolver a questão... a bem ou a mal, entenda-se!
Sim, porque por vezes parece que o silêncio é a saída mais fácil. Travar os pensamentos e substituí-los por outros que façam o cérebro acreditar que verde é amarelo e que amarelo é azul!
Bem, não quer dizer que aceitar o roxo tal como ele é e expor essa situação a quem pensamos ter a mesma ideia resolva o problema. A vida não é um filme! Gostaríamos de descobrir que mais alguém vê e sente aquela cor da mesma forma, mas não é verdade. Cada um tem as suas cores. O segredo está na forma de combiná-las. Daqui se depreende que uma relação, seja ela como for, tem estética e harmonia próprias.
Enfim, já estava para aqui a divagar, doutor. Hoje nem com o caderninho fala. Hum... Passa-se alguma coisa? Quer desabafar? Para si, é de graça!
De qualquer das maneiras, a vozinha na minha cabeça não descansa ao ponto de dar por mim a repreender-me de forma majestosa "Porque non te callas?".
Enfim, se me calo custa. Se falo, não me calo.
O que fazer, doutor?
Uma coisa é certa, mesmo quando devia falar e não o faço, não deixo que os outros falem por mim.
"Porque non te callas?"
Ouviu?! A vozinha voltou a deixar o recado...
Tenho mais um problema. Sim, mais um...
Tenho uma tendência enorme para falar que me farto quando não devo e para ficar calada quando bastava uma simples palavrinha para resolver a questão... a bem ou a mal, entenda-se!
Sim, porque por vezes parece que o silêncio é a saída mais fácil. Travar os pensamentos e substituí-los por outros que façam o cérebro acreditar que verde é amarelo e que amarelo é azul!
Bem, não quer dizer que aceitar o roxo tal como ele é e expor essa situação a quem pensamos ter a mesma ideia resolva o problema. A vida não é um filme! Gostaríamos de descobrir que mais alguém vê e sente aquela cor da mesma forma, mas não é verdade. Cada um tem as suas cores. O segredo está na forma de combiná-las. Daqui se depreende que uma relação, seja ela como for, tem estética e harmonia próprias.
Enfim, já estava para aqui a divagar, doutor. Hoje nem com o caderninho fala. Hum... Passa-se alguma coisa? Quer desabafar? Para si, é de graça!
De qualquer das maneiras, a vozinha na minha cabeça não descansa ao ponto de dar por mim a repreender-me de forma majestosa "Porque non te callas?".
Enfim, se me calo custa. Se falo, não me calo.
O que fazer, doutor?
Uma coisa é certa, mesmo quando devia falar e não o faço, não deixo que os outros falem por mim.
"Porque non te callas?"
Ouviu?! A vozinha voltou a deixar o recado...
domingo, 18 de novembro de 2007
Ai ai...
Boa tarde Doutor,
Pois é, mais uma sessão... hum, e ao som dos "Ilegais" e daquele remix comercial do "Ai ai ai..." da Vanessa da Mata! "Se você quiser, eu vou-te dar um amor desses de cinema..."
Bom gosto Doutor, muito bom gosto.
Pois, voltemos à sessão! Qual é a dor de hoje? Nem sei bem...
Sim, sim, as dores na esperança continuam, mas de vez em quando. Já nem dou por elas, a não ser quando me sento nos transportes e me meto a pensar na vida.
O que me anda a chatear é mesmo a solidão. Não, não é aquela solidão maligna, que nos faz sentir vítimas do mundo. É uma solidão benigna, à qual nos habituamos facilmente.
Claro que não é comodismo!! Eu bem que o ouvi sussurrar.... Isso de falar entre dentes, para o seu caderninho, não me agrada doutor.
Eu não sei explicar muito bem.
Claro que não é ficando em casa que me expando, mas é bom ficar aninhada de vez em quando. O pior é quando dou por mim à espera de sinais em forma de sms. E depois, claro, não chegam. E nem a solidão me sabe bem, nem me apetece sair porta fora porque sinto que a vida vai fluindo à sua maneira, ainda que por caminhos estranhos. Olhe, desde que não dê por mim em becos escuros, está tudo bem...
O quê?! Lá voltou o doutor a falar para o caderninho...
A sessão já acabou? Ok, ok.
Paga o caderninho desta vez? Estou na brincadeira, doutor. Quanto é?
Pois é, mais uma sessão... hum, e ao som dos "Ilegais" e daquele remix comercial do "Ai ai ai..." da Vanessa da Mata! "Se você quiser, eu vou-te dar um amor desses de cinema..."
Bom gosto Doutor, muito bom gosto.
Pois, voltemos à sessão! Qual é a dor de hoje? Nem sei bem...
Sim, sim, as dores na esperança continuam, mas de vez em quando. Já nem dou por elas, a não ser quando me sento nos transportes e me meto a pensar na vida.
O que me anda a chatear é mesmo a solidão. Não, não é aquela solidão maligna, que nos faz sentir vítimas do mundo. É uma solidão benigna, à qual nos habituamos facilmente.
Claro que não é comodismo!! Eu bem que o ouvi sussurrar.... Isso de falar entre dentes, para o seu caderninho, não me agrada doutor.
Eu não sei explicar muito bem.
Claro que não é ficando em casa que me expando, mas é bom ficar aninhada de vez em quando. O pior é quando dou por mim à espera de sinais em forma de sms. E depois, claro, não chegam. E nem a solidão me sabe bem, nem me apetece sair porta fora porque sinto que a vida vai fluindo à sua maneira, ainda que por caminhos estranhos. Olhe, desde que não dê por mim em becos escuros, está tudo bem...
O quê?! Lá voltou o doutor a falar para o caderninho...
A sessão já acabou? Ok, ok.
Paga o caderninho desta vez? Estou na brincadeira, doutor. Quanto é?
sábado, 17 de novembro de 2007
Doutor...
Caro doutor,
Tenho um problema... Pois, quem não tem?!
Sinto-me.... estranha. Acredito que padeço de um mal terrível!
Imaginação, já ouviu falar? Dá cá umas cócegas no órgão situado na parte anterior e superior do encéfalo, e que é a sede das funções psíquicas e nervosas e da actividade intelectual, ou seja, o cérebro... a sério! Faz acreditar que nada é impossível, que tudo se conquista, que o sorriso pode ser constante e que as coincidências são partidas do destino.
Doutor... sinto-me a corar e a sorrir sem razão.... é normal?
Peço-lhe por tudo que não confunda imaginação com ingenuidade, que a minha tia sofre disso e eu conheço bem os sintomas... Na verdade, também sinto umas dores na esperança de vez em quando... mas ingenuidade não é!
Será coisa grave?
Diga? Já acabou por hoje? Sim?
Bem, o resto fica para a próxima sessão...
Quanto devo?
Tenho um problema... Pois, quem não tem?!
Sinto-me.... estranha. Acredito que padeço de um mal terrível!
Imaginação, já ouviu falar? Dá cá umas cócegas no órgão situado na parte anterior e superior do encéfalo, e que é a sede das funções psíquicas e nervosas e da actividade intelectual, ou seja, o cérebro... a sério! Faz acreditar que nada é impossível, que tudo se conquista, que o sorriso pode ser constante e que as coincidências são partidas do destino.
Doutor... sinto-me a corar e a sorrir sem razão.... é normal?
Peço-lhe por tudo que não confunda imaginação com ingenuidade, que a minha tia sofre disso e eu conheço bem os sintomas... Na verdade, também sinto umas dores na esperança de vez em quando... mas ingenuidade não é!
Será coisa grave?
Diga? Já acabou por hoje? Sim?
Bem, o resto fica para a próxima sessão...
Quanto devo?
Sinto-me...
E eis uma estreia! Eu e os blogs... Quem diria...
Bem, então o que se faz nestas ocasiões? Hummm...
Bem, então o que se faz nestas ocasiões? Hummm...
Em primeiro lugar, há que analisar todo o factor psicológico destes espacitos na internet.
Tenho a convicção de que muitos psicólogos e psiquiatras ficaram com os seus divãs vazios à custa dos devaneios que cada um hoje pode partilhar no seu blog a qualquer hora e sem ter que pagar valores exorbitantes. Em suma, cada blog é nada mais, nada menos que um divã virtual...
Enfim, partilhemos o meu divã ;)
Tenho a convicção de que muitos psicólogos e psiquiatras ficaram com os seus divãs vazios à custa dos devaneios que cada um hoje pode partilhar no seu blog a qualquer hora e sem ter que pagar valores exorbitantes. Em suma, cada blog é nada mais, nada menos que um divã virtual...
Enfim, partilhemos o meu divã ;)
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